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PM é condenado a 13 anos de prisão pela morte de jovem em festa de Natal no ES

PM é condenado a 13 anos de prisão pela morte de jovem em festa de Natal no ES

Morte aconteceu no Natal de 2017 em Vila Velha. Julgamento foi realizado nesta quinta-feira (17) e defesa disse que já recorreu da decisão

O policial militar Igor Moreira da Silva foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pela morte de um estudante de 27 anos em uma festa de Natal em Vila Velha, na Grande Vitória. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (17).

A morte de Jean Pierre Lazzarini aconteceu em 25 de dezembro de 2017.

O policial está preso preventivamente há mais de um ano no quartel da PM em Maruípe, em Vitória. A defesa de Igor disse que já recorreu da decisão.

O PM foi condenado por maioria do juri popular, formado por sete pessoas.

Assim que o caso transitar em julgado, ou seja, quando forem esgotadas todas as possibilidades de recurso, o policial deverá também perder o cargo na corporação.

De acordo com Homero Mafra, advogado da família de Jean Pierre, o PM deverá cumprir um sexto da pena em regime totalmente fechado.

O resultado, segundo o advogado, foi comemorado pela família de Jean Pierre.

"Esperávamos uma condenação. Para a mãe, Simone, é claro que houve um pouco de perplexidade em relação a quantidade da pena, mas o importante é que houve a condenação e que houve a perda da função. O que importa é que se fez justiça, reconhecendo que houve homicídio e não legítima defesa", disse Mafra.

O advogado de Igor, Marcos Farizel, ressaltou que foi um júri divido e que o cliente foi absolvido da qualificadora sobre impossibilidade de defesa da vítima e da acusação de fraude processual. "A defesa já interpôs o devido recurso de apelação", disse.

O caso

Jean Pierre foi morto com três tiros nas costas durante uma abordagem policial na manhã de Natal de 2017. A vítima participava de uma festa no bairro Araçás, em Vila Velha.

No dia do crime, o soldado Igor Moreira da Silva se apresentou à delegacia. Ele disse ter feito os disparos contra Jean porque o estudante estaria com uma pistola e teria feito menção de tirar a arma da cintura.

Mas o delegado do caso disse que a versão dada pelas testemunhas não condizia com a do soldado. Ninguém viu o estudante com a arma. Igor ainda foi acusado de plantar uma pistola na cena do crime.

As investigações do caso foram concluídas em julho do ano passado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vila Velha e enviadas à Justiça, que aceitou a denúncia proposta pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES).

(G1 / ES)

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