O Espírito Santo celebra, nesta sexta-feira (10), o Dia Internacional do Ovo com posição de destaque nos cenários nacional e internacional. O Estado abriga o maior produtor de ovos do Brasil: o município de Santa Maria de Jetibá, referência em eficiência produtiva e qualidade.
Com um plantel superior a 15 milhões de galinhas poedeiras, o Estado alcançou, em 2024, uma produção recorde de 380,6 milhões de dúzias de ovos. O valor da produção chegou a R$ 1,86 bilhão, quase o triplo do registrado há uma década.
“O Espírito Santo se orgulha de abrigar o maior município produtor de ovos do Brasil. Esse desempenho é fruto do trabalho de muitos avicultores que, com tecnologia e dedicação, garantem alimento de qualidade e fortalecem a economia rural capixaba”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.
Santa Maria de Jetibá: o maior produtor de ovos do Brasil
Entre os 5.441 municípios brasileiros com produção registrada, Santa Maria de Jetibá consolidou-se como o maior produtor do País, responsável por 6,4% da produção nacional. Em 2024, o município atingiu 346,6 milhões de dúzias, superando Bastos (SP), tradicional polo do setor, que produziu 270 milhões.
O volume é tão expressivo que, se distribuído entre os 4,1 milhões de capixabas, garantiria quase três ovos por pessoa por dia — um dado que revela a dimensão e a força da produção estadual.
Exportações em expansão
Em 2025, a avicultura de postura capixaba também ganhou espaço no comércio exterior. Entre janeiro e julho, o Espírito Santo exportou US$ 8,2 milhões em ovos, alcançando pela primeira vez o ranking dos dez principais produtos exportados do agro capixaba.
Quase 100% das vendas foram destinadas aos Estados Unidos, antes da imposição de tarifas em agosto, que reduziram o ritmo das exportações. Mesmo com essa retração, o setor segue demonstrando alto potencial de retomada e expansão internacional, sustentado por qualidade, organização e credibilidade.
Um setor estratégico para o futuro
A avicultura de postura está entre as 30 cadeias produtivas prioritárias do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (PEDEAG 4). O documento aponta a importância de ampliar a industrialização, agregar valor aos produtos e aproveitar economicamente as aves ao final do ciclo produtivo, transformando desafios em novas oportunidades de renda, inovação e sustentabilidade para o campo capixaba.